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Cresce a oferta de crédito para o agronegócio

Um dos poucos setores em crescimento no Brasil na atualidade, o agronegócio tem despertado o interesse de bancos privados, advogados, securitizadoras (empresas que emitem títulos) e de investidores do mercado de capitais.

A liberação de créditos para o agronegócio, que estava basicamente concentrada no Banco do Brasil e dependia quase que exclusivamente de crédito subsidiado, agora cresce nas linhas comerciais, com juros de mercado crédito subsidiado, busca recursos no exterior e capta dinheiro com a emissão de dívida no mercado local.

A aposta é reflexo do desempenho do setor, que cresceu 2,1% de janeiro a setembro de 2015, ante queda de 3,2% do PIB brasileiro no mesmo período. A agricultura foi o único segmento que apresentou saldo positivo de vagas no ano passado, com 9.821 postos criados.

A agropecuária, que já teve fama de caloteira, hoje tem um índice de inadimplência menor do que a média.

O objetivo é buscar parte do financiamento que hoje está nas mãos das tradings (grandes compradoras de commodities, como Bunge e Cargill) e também dos fornecedores de insumos, como fertilizantes, agroquímicos e sementes.

Eles bancaram, por exemplo, 34% do custeio da última safra de soja em Mato Grosso, maior produtor do país, segundo o Imea (Instituto Matogrossense de Economia Aplicada).

A trading financia o produtor ao antecipar o pagamento pela compra do produto que será entregue meses depois, no final da safra. Já o vendedor de insumos faz o caminho inverso: vende "fiado" o insumo para receber só após a colheita.

Tanto as tradings como também os bancos privados estão interessados em investir no agronegócio, o que abre mais possibilidades para o nosso setor. Essa ofertas são fundamentais e positivas para o agronegócio", afirma Frederico Azevedo, presidente da Aprosoja.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo.